SESI AP apresenta primeiros resultados do projeto Raízes e fortalece educação étnico-racial no estado - SESI - SERVIÇO SOCIAL DA INDÚSTRIA - DR/AP

Como forma de promover a implementação da Lei 11.645/2008, que institui o ensino da história e cultura afro-brasileira e indígena nas escolas do país, a Escola SESI Visconde de Mauá apresentou o projeto Raízes do Amapá. A iniciativa foi executada com o apoio do Conselho Nacional da instituição e teve seus primeiros resultados mostrados durante um evento realizado na última quarta-feira (19).

“A partir deste momento, conseguimos ver essa proposta ganhar forma com o apoio da equipe de Educação. Nossa intenção é que essas discussões e práticas se tornem permanentes no currículo escolar do SESI. Temos professores, pedagogos e alunos engajados para que isso faça parte da nossa rotina”, afirmou a superintendente do SESI Amapá, Alyne Vieira.

Durante a programação, alunos, professores, familiares e representantes dos movimentos indígenas e afro-brasileiros discutiram temas ligados à valorização da identidade étnico-racial amapaense. Paralelamente, foi apresentado ao público um documentário produzido pelos alunos da Escola SESI. O vídeo reúne depoimentos de personalidades locais, como Elísia Congo, Edson Kayapó e Lucélia Jacarandá, que abordam a história, a cultura e a importância de levar esses conhecimentos para a sala de aula.

“Somos uma escola da Amazônia e vivenciamos de perto as questões indígenas e quilombolas, mas isso ainda aparece pouco no ambiente escolar. Esse é um trabalho que não se faz sozinho e que precisa fazer parte do nosso dia a dia”, completou a superintendente.

Além do documentário, também foi lançado o livro Raízes do Amapá – história e cultura dos povos indígenas e afro-brasileiros, produzido em parceria com a Editora Mina. A obra reúne 11 textos escritos por professores da Escola SESI e pesquisadores como Zé Miguel, Piedade Vieira, Cristina Almeida, Sabá do Curiaú e Bruna Karipuna.

O livro integra a série Jenipapos – diálogos sobre viver, organizada por Edson Kayapó, Isabella Rosado Nunes e Maurício Negro. O projeto surgiu a partir de encontros com professores do Núcleo de Formação Docente e Mentoria, que participaram de debates sobre diversidade étnico-racial, saberes e fazeres indígenas e quilombolas, além da valorização das memórias e histórias locais — sempre com a proposta de fortalecer uma educação plural e inclusiva.

“Essa é uma construção coletiva, que vai muito além de um projeto. O Raízes vem para contribuir com a educação do Amapá e servir de referência para que outras iniciativas como essa sejam desenvolvidas no estado”, destacou a gerente de Educação Básica do SESI, Ana Carolina Silva.

O evento, que apresentou ao público os primeiros resultados do Raízes do Amapá, também contou com apresentações musicais de artistas locais, debates com representantes de comunidades indígenas e quilombolas e uma exposição artística e de ervas medicinais produzida pelos alunos da Escola SESI.

 

 

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